sexta-feira, 10 de junho de 2011

IMBRÓGLIOS DE SEXTA A NOITE

O frio, a neblina e a igreja da matriz emprestavam á Franca um certo ar londrino. Mesmo com o clima inóspito as capivaras saíram da toca e foram para o banquinho mais encardido da cidade.
Evaircair parecia nem tomar conhecimento do clima, o teor alcoólico no sangue inibia sua sensibilidade ao frio. Celsus Kinder Nam-Myoho-Rengue-Kyo usava toda sua concentração oriental para ignorar a intempérie. Claus Célcius deve ter comido um super macarrão hiper instantâneo do chinês e o suplemento extra de energia lhe ajudava. Rafinha Bata Branca parecia bem aquecido em seu pulôver de lã de lhama. Saimov Kasparento lembrava um lord inglês com sua rasgada capa de chuva.
Só faltava mesmo nosso Show Cover Man Dud’s Tozinsky e a gargalhada satânica do bigode mais famoso da praça.

Depois de papaguear as ameaças mais sangrentas no blog, Vossa Excelência Rafinha Warrior Pata Branca Jurídicus teria a chance de mostrar que realmente joga mais que fala. Não deu certo.
Saimov foi superior desde o início e logo conseguiu boa vantagem material. As tropas do Rei Warrior Pata Branca I, alimentadas á base de Sustagem Kids e Ninho Solzinho, pareciam estar sendo comandadas pelo bobo da corte. Alguns lances após o início do embate e o Bispo Bolsonarus Cruzes Credum tombou sob os pés dos guerreiros plebeus de Saimov.
Rezou, acendeu vela, fez promessas...Mas nem toda fé e oferendas do mundo salvaram a cabeça do Rei Pata Branca. Acuado como um gordo em banheiro químico, o monarca do eclesiástico feudo dos Pata Branca não teve saída a não ser a lâmina da espada de Saimov.
As tropas insurgentes de Saimov desfilaram sob o real sangue dos Warriors, que a bem da verdade, não fizeram jus ao palavrório de seu Rei.

“Foi uma das partidas mais fáceis que ganhei. Só me lembro de tanta tranqüilidade quando joguei com o Bandana depois do acidente. Realmente esperava mais do Rafinha”.
(Saimov)

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