segunda-feira, 27 de junho de 2011

O centro das coisas.

O centro das coisas.          
   Existirá um centro “fixo” para as “coisas”? Um núcleo estável sobre o qual as partes adjacentes se estruturam solidamente? Sabe-se que nem mesmo as estrelas mais compactas, as estrelas de nêutrons, possuem tal “lócus”, pois além das forças nucleares, forte e fraca, a deslocarem as subpartículas quânticas por toda a orla atômica, a força gravitacional acumula, desagrega e converte a matéria ordinária, modificando a localização do centro subatômico das massas estelares mais densas para onde converge a matéria "sugada" pela estrela. Pois bem. É válida a extrapolação das noções quânticas para o mundo dimensional humano, e especialmente para a psicologia humana? É o que tem sido feito por filósofos pósmo (pós-modernos).Vejamos como a coisa funciona; ou não funciona.
 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

XANDOVSKY

Recentemente o chefe do Serviço Secreto do Banquinho do Xadrez, o agente 171, viajou á Moscou e teve contato com a alta cúpula da inteligência russa. Nos arquivos de Moscou nosso agente se deparou com documentos ultra-secretos que colocam a nu a verdadeira identidade de nosso amigo Xandão, ou mestre Xandovsky, como viemos a descobrir.
De acordo com registros fotográficos e cartoriais, em 1910 o Czar Nicolau II teve um filho fora do casamento. Do affair de Nicolau com uma camareira do palácio, Aleksandra Kapvarovska, nasceu o jovem Xandovsky Nicolaieivich Romanov.
Por motivos óbvios Xandovsky foi criado longe da corte. Juntamente com sua mãe, foi mandado para uma aldeia siberiana onde passaram a viver da criação de capivaras brancas (Capivarus Albinus Siberians).
Mandado para longe a fim de evitar escândalos, Xandovsky não deixou de receber carinho e apoio do pai, que frequentemente visitava o “Recanto das Capivaras” – nome da fazenda onde viviam Xandovsky e a mãe – para ver seu rebento.
Em 1916 o jovem Xandovsky foi pela primeira vez á São Petersburgo passar as férias com a família real. Apresentado como um parente distante, Xandovsky se divertia com seu irmão Alexei, que adorava tirar carrapatos de capivara que infestavam o jovem Xandovsky.

sábado, 11 de junho de 2011

Dúdis Victor!!

Sábado, 11 de junho de 2011, final de tarde em Franca, interior de São Paulo; estado mais próspero, populoso e industrializado do Brasil; sétima potencia econômica do planeta. País soberano e hegemônico na America Latina. Seres gregários autonomeados ‘humanos’ se reuniram num dos ‘calçadões’ centrais da capital interiorana do calçado para exercitarem os preguiçosos tico e teco capivarônicos. Lá estavam às 17h30min aproximadamente, Saimov, Dúdis Sinatra Capivarovsky Tozinsky, Klaus Célsius, Mauricín Karamazov e Maurilão Karamazov.
A contragosto, Dúdis teve de enfrentar Saimov, que sempre se lhe apresentou como oponente frágil e instável, e que ultimamente anda contando aos quatro ventos que vem detonando a todos os que se atrevem a desafiá-lo. Pois bem. Saimov com as brancas, tentou o gambito peão do bispo da dama, devidamente recusado. Tozinsky conseguiu avançar um par de peões centrais que chegaram a sexta fileira do lado das brancas, tornando inoperante o bispo das casas brancas de Saimov. Saimov percebendo a dificuldade de conter este avanço propôs troca de damas, também devidamente recusado por Tozinsky que até então

sexta-feira, 10 de junho de 2011

IMBRÓGLIOS DE SEXTA A NOITE

O frio, a neblina e a igreja da matriz emprestavam á Franca um certo ar londrino. Mesmo com o clima inóspito as capivaras saíram da toca e foram para o banquinho mais encardido da cidade.
Evaircair parecia nem tomar conhecimento do clima, o teor alcoólico no sangue inibia sua sensibilidade ao frio. Celsus Kinder Nam-Myoho-Rengue-Kyo usava toda sua concentração oriental para ignorar a intempérie. Claus Célcius deve ter comido um super macarrão hiper instantâneo do chinês e o suplemento extra de energia lhe ajudava. Rafinha Bata Branca parecia bem aquecido em seu pulôver de lã de lhama. Saimov Kasparento lembrava um lord inglês com sua rasgada capa de chuva.
Só faltava mesmo nosso Show Cover Man Dud’s Tozinsky e a gargalhada satânica do bigode mais famoso da praça.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

TERRA NEGRA

Terra negra, de Andrew Méier, é uma verdadeira viagem à Rússia pós-soviética. O livro não é um simples relato de um turista americano comparando a Rússia com sua terra natal, ao contrário.
Méier é profundo conhecedor da língua e da cultura russa. Em sua obra sentimos o clima opressivo de Moscou, o cheiro da carnificina na Chechênia, o vento gelado e a sensação de liberdade da vastidão siberiana, a mistura de culturas das Sakalinas, enfim, o caleidoscópio de paisagens e culturas que formam a paisagem e a cultura desse país tão fascinante que é a Rússia.
Méier relata suas viagens pelo antigo império dos czares em meados dos anos 1990. O país, recém saído do regime “comunista”, escancarou sua economia aos “investimentos” privados. As antigas estatais foram parar nas mãos dos “novos magnatas”, estrangeiros e nacionais. Os arsenais do Exército Vermelho também.

terça-feira, 7 de junho de 2011

A VOLTA DO NEGÃO


O negão recentemente foi doado para ser "cão de guarda" em uma chácara. Após um mês de estágio probatório e nenhum latido, ele foi demitido e voltou ás ruas. Definitivamente Negão não é um cão de guarda. Dizem as más línguas que é mais fácil ele brincar com o ladrão do que hostiliza-lo. Mas é uma figura, ótimo amigo. Quem se interessar por adota-lo:
(16) 3727-1296
(16) 91645990

Falar com: Saymon


sexta-feira, 3 de junho de 2011

PARTIDA

Во второй половине дня в пятницу Saimov потерял матч Mauricinho

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A MARCHA PELA INTOLERÂNCIA

Os jornais de todo país noticiaram nessa segunda-feira a Marcha pela Família, que reuniu cerca de 20 mil católicos e evangélicos em Brasília. Lembro-me de um evento semelhante nos idos de 1964, que acabou sendo uma espécie de prólogo para um golpe militar que instaurou um regime de ódio, terror e intolerância no Brasil.
No melhor espírito cristão, os manifestantes armados com as sagradas, ou sangrentas, escrituras, marchavam contra o Projeto de Lei (PL) 122/06, que criminaliza a homofobia. Resumindo, reivindicavam o legítimo direito de serem intolerantes e manifestarem seu ódio contra pessoas que escolheram viver de maneira diferente.