quarta-feira, 27 de abril de 2011

A Educação: Mudando Paradigmas

A Educação: Mudando Paradigmas

Para a felicidade dos nossos visitantes, apresento a vocês a última publicação do meu blog ebolAÇÕES.COM. Nela, trabalho um dos assuntos mais discutidos no Banquinho do Xadrez: A EDUCAÇÃO.

O vídeo de hoje mostra como a educação pública clássica é responsável pela falta de criatividade das pessoas. Além disso, Sir Ken Robinson demonstra porque os alunos perdem o foco das aulas.

Enfim, o vídeo é auto-explicativo, aguardo comentários.


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13 comentários:

  1. Boa iniciativa, Mr. Ebola Dictator!

    Isso prova que o banquinho é muito mais que as bobagens dos meus textos...rsrsrs!

    Curti o vídeo, cara!

    Abrasss

    Mr. Warrior

    PS: foi a B. quem me deu esse novo apelido, e eu gostei!!! hehehe

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  2. Sempre na vanguarda hein Ebola? O primeiro vídeo do blog. Momento histórico, ou melhor, histérico.
    Finalmente o "banquinho" adentrou no novo século
    SAIMOV

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  3. Concordo com a argumentação. Como professor, vejo o quanto a escola contribui para "eliminar" o "espírito criativo" e de iniciativa.
    Desde a organização do espaço físico, passando pelos conteúdos e avaliações definidos pelo sistema de ensino e culminando nos métodos de ensino dos professores, tudo conspira para o "fracasso" (que na verdade é o sucesso de alguns grupos econômicos).
    Só acho que é impossível entender a escola fora do sistema social na qual está inserida. Ela, como ramificação ideológica do Estado, serve á determinados fins, assim, não nunca será "mais livre" que o Estado á qual serve.
    A escola deve ser pensada juntamente com a política. Uma nova escola pressupõe uma nova organização social, voltada não para o bem-estar de alguns poucos.

    Saimon

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  4. Eu gosto de saber os males das coisas e tals...mas e ai...o que podemos fazer agora,não que já não soubéssemos disso, que temos tal informação?

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  5. Então, na minha opinião mudanças significativas na educação só ocorrerão com mudanças também significativas na política. Dessa forma, acho que atuar políticamente, mesmo que na própria escola, seja a melhor solução.
    Porém, ha algumas coisas mais imediatas e palpáveis, mesmo que de menor alcance, que enquanto professores podemos fazer.
    Porém, tem seus custos. Existem aqueles que estão dispostos a pagar, outros não.
    Pessoalmente trabalho com alguns métodos diferenciados de ensino-aprendizagem. Pago o preço, pois meus alunos não ficam "formatados" para as avaliações do Estado e dessa forma comprometo não apenas meus rendimentos, mas o dos meus companheiros de trabalho.
    As situações criadas por esses métodos diferenciados geram certa aparência de caos, que por vezes assusta alguns, mas que rompem com a idéia de um provedor de conhecimento abastecendo caçanbas vazias.
    Podemos conversar mais detalhadamente sobre esses métodos e trocar experiências. Mas o que sei é isso. O preço a pagar as vezes é alto. Pessoalmente estou disposto a arcar com isso.

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  6. desculpe, mas quem escreveu o último post antes do meu?

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  7. Saimon, em "não ficar formatado para as avaliações do estado" vc dá a entender que seus alunos não aprendem assuntos de maneira a realizar um prova???
    A pergunta tem um teor muito simples, atualmente, infelizmente, eles serão testados e avaliados. Não deveria ser papel do professor prepará-los?
    Eu penso em uma reforma educacional, mas uma que leve em conta a conjuntura sócio-econômica capitalista, pois é nela que vivemos até então.

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  8. Então Ebola, acho que o papel do professor vai bem além de preparar alunos para o vestibular ou para avaliações do Estado.
    Entendo o professor como aquele de ajuda a despertar no aluno a paixão pelo conhecimento e o espírito crítico.
    Na maioria das vezes isso entra em contradição com o modelo exigido pelo Estado.
    Muito simples, o Estado quer formar mão-de-obra qualificada para a iniciativa privada e eu penso ser dever do professor estimular a crítica á esse Estado. Não é doutrinar, pelo contrário. Entendo a educação como o subsídio para entender o mundo por trás dos discursos oficiais, instituições, tradições, enfim, o mundo além das chamadas "verdades eternas", que não são nada eternas.
    Não me preocupo se meus alunos vão ir bem em vestibulr ou provas do Estado.
    Minha preocupação é que não vejam como normal algumas pessoas passarem fome enquanto outras possuem fazendas do tamanho de um Estado.Que entendam que ser "explorado" não é uma lei natural, mas uma condição histórica.
    São enfoques diferentes e muitas vezes excludentes.
    Prefiro perder metade do "conteúdo", mas mostrar a beleza e poesia do conhecimento, aprofundar em algo, trazer os vários aspectos de um tema, trabalhar com fontes históricas.
    Como disse, tem seu preço.

    Saimov

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  9. Saimon,
    talvez eu não tenha sido claro em minha última postagem...quando digo "Não deveria ser papel do professor prepará-los?" estava me referindo à "conjuntura sócio-econômica atual"; o vestibular e as avaliações do estado fazem parte desta conjuntura.

    Penso que devemos preparar nossos alunos para o futuro. Para tanto, penso que não temos que "enfiar conteúdo", mas trabalhar com eles o que aprender.
    Um exemplo: nos temos 2 mil visitas totais no blog, um aluno meu que adora web designer e internet tem um blog com 3 mil visitas diárias.
    Comentei com ele sobre o que ele quer fazer da vida, ele respondeu na hora...trabalhar com marketing e internet. Em seguida, questionei sobre o que ele precisa fazer nesse momento para conseguir esse objetivo?
    Acredite ou não, o muleke tá estudando bastante, parou de faltar nas aulas e vive tirando dúvidas.
    É um exemplo, mas ele pode multiplicar-se infinitamente.

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  10. Na minha concepção, primeiramente, ninguém prepara ninguém. O que podemos é estimular, apontar caminhos, possibilidades, enfim, atuar mais como mediadores na tentativa de fazer o que Paulo Freire propõe, ou seja, ajudar "os alunos" a explorarem ao máximo suas potencialidades, posicionando-se de forma crítica perante nossas instituições.
    Dessa forma, devemos sim ajuda-los a se prepararem para o futuro. Porém, não apenas para se adaptarem, dançarem conforme a música, ao contrário. Devemos estimula-los a tirar-nos do caminho da auto-destruição para o qual nos encaminhamos.
    A escola, com sua grade que coloca as chamadas "humanidades" em terceiro plano; que busca gerar apenas números para as propagandas governistas; que se contenta em criar mão-de-obra qualificada; que mistura ciência com ensino religioso; que exalta a pátria sem mostrar o quão artificial ela é, que coloca todos enfileirados e "premía" aqueles que seguem os padrões disciplinares vigentes, enfim, no meu entender essa escola cumpre seu papel, ou seja, sustentar uma pequena elite no poder.
    Veja, mesmo nas chamadas "boas escolas", o objetivo último é o vestibular. Não consigo conceber minha profissão como tendo esse objetivo.
    Nesse sentido, não encaro a educação ou a escola como uma ilha. Ela é financiada e gerida por determinado Estado, e a ele serve.
    Qualquer mudança significativa na educação deve partir antes da "escola informal" das ruas, das greves, das insurreições.
    Claro que podemos ir criando os germes dessas mudanças aos poucos, nas salas de aula. Porém, a estrutura do ensino e o que nos cobra, possibilita apenas pequenos limites para mudanças.
    Quantas vezes não fui repreendido por deixar de lado o "conteúdo" para promover o debate?
    Já me chamaram a atenção por não cantar a p...do hino nacional.
    Por deixar meus alunos saírem quando desejam...
    Essa estrutura só muda com mudanças políticas. É o que penso.
    Vestibular, avaliações...Deveriam ser apenas detalhes insignificantes.

    Saimov

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  11. Ficou bom esse debate. Nossos alunos nos surpreenderão... positivamente, a maioria.
    Não podemos tomar ao pé da letra "teacher, leave the kids alone", de 'Another brick in the wall', do Pink Floyd. Há que se transmitir conteúdos e valores, de forma dialogada e paciente. E com bons exemplos. Ken Robinson era esperado ansiosa e entusiasticamente no 9th TESOL Southern Cone Convention, realizado em Curitiba, em julho passado - evento ao qual, infelizmente, não pude comparecer.
    Achilles

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