quarta-feira, 25 de abril de 2012

Epitáfio em homenagem ao Srº Lélio:

“Requiem aeternam dona ies, Domine, et lux perpetua luceat eis. Te decet hymnus, Deus, in Sion, et tibi reddetur votum in Jerusalem. Exaudi orationem meam, ad te omnis caro veniet. Requiem aeternum dona ies, Domine, et lux perpetua luceat eis". "Suscipe me secundum eloqvavn tvvm et vivam”. “Difficillimum est justum dolorem temperate”. (É muito difícil moderar uma dor justa; Ulpiano)
Como sabem os amigos do Banquinho do Xadrez, o venerável Srº Lélio veio a falecer já há algum tempo. “Seu” Lélio era muito querido no pântano das capivaras em virtude de sua gentileza, paciência, sabedoria, humildade e generosidade; além de ser um talentoso, combativo e terrível adversário no tabuleiro. Como prova de seu apreço pela instituição do Banquinho do Xadrez, Srº Lélio demonstrou sua bondade nos legando, via testamento, parte de seu acervo enxadrístico. Em relação a este pequeno acervo, ficou decidido, em discussão envolvendo Celso Kindervox, Japa “Loco” Massumoto, Maurício Karamazov Tussígeno, Zaparolli e Dúdis Tozinsky Cobain, que o material, de altíssimo valor didático, ficaria sob a tutela desde último, que possui melhores instalações e know-how em relação a conservação de livros, já que se trata de bibliófilo consumado e inveterado. De minha parte,"Dúdis", o que posso prometer é que não me apropriarei indevidamente de nenhum destes livros, que são desde já patrimônio coletivo das capivaras do Banquinho; e que de modo algum desonrarei minha própria palavra, que tem pouco crédito, admito, mas é uma das únicas partes ainda intactas de minha reputação a ser preservada. A ideia é formarmos um tipo de biblioteca onde os livros são retirados e posteriormente devolvidos para que todos os interessados possam deles valer-se, revezando-se nas leituras e estudos. Os livros tratam de vários tópicos, desde tutores introdutórios ao jogo (ideal para aqueles que não conhecem ou fingem não conhecer as regras do esporte; e para aqueles que desrespeitam-nas tacitamente), passando pelo tema das aberturas, dos finais, das combinações, das análises de partidas, das análises táticas e estratégicas; até as coletâneas de partidas de “Grandes Mestres” dos séculos XIX e XX, reproduzidas como modelos do "bom" e do "mau" xadrez. Avalio-os como de grande préstimo e utilidade para todas as categorias e faixas etárias de capivaras que chafurdam no calçadão, desde as que engatinham de fraldinha no jogo/esporte, até as que já correm maratonas enxadrísticas sérias. O livros estão escritos em sua maioria em espanhol, uma boa oportunidade para se aprender algo do idioma-irmão. A seguir segue a lista dos livros que estão à disposição dos interessados. Os livros estão numerados de um(1) a dezesseis(16), ok? There we go:
Spassky. Principal oponente de "Bobby" Fischer, o russo-soviético Boris Spassky representou com ferocidade seu país, a antiga União Soviética; mas simplesmente não foi páreo para a genialidade de Fischer.Spassky reuniu em seu estilo o que havia de melhor à época:o melhor da lógica; agressividade tática; minúcias estratégicas e grande complexidade em combinações. Reteve o título de Campeão Mundial de 1969 até perdê-lo para Fischer, sucumbindo em 1972. Boris Spassky se naturalizou francês e continua em atividade ainda hoje. 1-Ajedrez revista Anual: Coletâneas de partidas entre Grandes Mestres tais como Paulsen, Tal, Botvinnik, Zukertort, Réti,Tarrasch, Bronstein, Eliskases, Spassky,Smyslov , Rubinstein, Keres, Boleslavsky, Euwe, Fine, Capablanca, e muitos outros.
Capablanca. O cubano José Raul Capablanca Graupera foi um jogador "nato", se é que isso existe. O que nos leva a pensar nisto é sua qualitativa precocidade. Algumas de suas partidas ainda são estudadas como "exemplo de perfeição técnica". Passou oito anos de sua carreira profissional sem perder uma única partida! Evitava situações complexas, buscava soluções simples e eficazes. Foi sobrepujado pelo gênio poderoso de Alekhine. Diz-se que Capablanca muito pouco recorreu à literatura do xadrez, preferindo a análise de suas próprias partidas a fim de aperfeiçoá-las.Um dos maiores gênios do esporte, de estilo elegante, corajoso, rápido, sóbrio, simples e fulminante. 2-Tratado general de Ajedrez, Volumes de I à IV; de Roberto Grau.
Anderssen. O alemão Adolf Anderssen foi o criador, em combate com seus não -passivos adversários, é claro, das mais belas e conhecidas partidas de xadrez da história do esporte. Algumas receberam até nomes, como: " A Imortal" e "The Evergreen" ou "Sempre Viva". Seu jogo era rápido e fulminante, pois na época não se sabia muito bem como responder a seus sacrifícios de material.Era matemático, professor e criador de interessantes charadas de xadrez, algumas das quais somente ele foi capaz de desvendar. Um monstro enxadrístico de estatura monumental dotado de aptidões posicionais inigualáveis. 3-Ejercícios de Combinacion com Finales Brillantes; de Luis Palau.
Tarrasch. O alemão Siegbert Tarrasch, apelidado de "preceptor germânico", foi um filósofo e um teórico do xadrez; mas nada deixava a desejar no tabuleiro. Este alemão dogmático, pedagógico e por vezes "teimoso", amedrontava seus oponentes com sua reputação de perfeccionismo. Foi sem dúvida um dos "Grandes Mestres" da história do esporte, mas nunca chegou a campeão mundial. Era médico cirurgião, outra atividade onde seu perfeccionismo fez sucesso. 4-La Defesa Francesa; de Miguel Czerniak.
Murphy. O norte-americano Paul Morphy foi considerado o melhor jogador de sua época, meados do século XIX. Seu jogo surpreendia os adversários pela rapidez com que suas peças eram colocadas em jogo objetivamente, ou seja, na posição ideal para o ataque. Seu jogo era aberto, arriscado e temerário. Produto de sua auto-confiança inigualável.Morreu aos 47 anos, o que naquela época era considerado uma vida longa. É anterior aos campeonatos de nível mundial. Seu jogo era de um brilhantismo espetacular, e foi desses espetáculos que sobreviveu até enlouquecer, adoecer e morrer. 5-El Final; de Miguel Czerniak.
Marc Taimanov. O ucraniano-soviético Mark Taimanov foi pessoa de múltiplos talentos. Músico pianista e multi-instrumentista de alto nível, foi um grande teórico das "Aberturas" em xadrez. Seu excesso de otimismo e auto-confiança o levou a subestimar o gênio de Fischer. Quando se mostrou incapaz de vencer este oponente, passou a ser hostilizado em seu país, dedicando-se profissionalmente desde então com exclusividade à música erudita. Seu jogo era sólido, suas defesas impenetráveis, seus ataques praticamente irrefutáveis. Um perito praticamente imbatível, foi preciso que surgissem novos gênios para diminuir a estatura do seu próprio talento. 6-La Defesa Ninzoindia; de Marc Taimanov.
Bronstein. O Ucraniano-judeu-soviético, ou judeu-ucraniano-soviético, David Bronstein foi um dos mais imaginativos e criativos enxadristas da história deste esporte.Extremamente frio e agressivo, possuía uma "aura prestigiosa" de inteligência que intimidava seus adversários.Altamente inovador, confundia aqueles que jogavam baseados em leituras tradicionais.Perdia-se por tempo-esgotado tentando-se refutar por cálculos os lances intrincados e intuitivos de Bronstein. Mas fora do tabuleiro era gentil, sociável, amigável e íntegro, repito, "fora do tabuleiro".Foi um grande teórico, e escritor talentoso sobre xadrez. Não chegou à Campeão Mundial por puro azar...Teve de encarar a "muralha blindada", Mikhail Botvinnik, em 1951. 7-Análises de Bronstein; de David Bronstein.
Fischer. Atribui-se esta frase ao norte-americano de origem judaico-alemã Robert James Fischer, ou "Bobby Fischer": "-Existem jogadores duros e bons moços; eu sou um jogador duro". Mas não foi só isso. Auto-confiante ao extremo, arrogante, implicante, provocador e ambicioso, somou essas virtudes e desvirtudes e aplicou-as com afinco a sua única meta: tornar-se Campeão Mundial, o que conseguiu em 1972, retendo o título até 1975. Sua vida foi atormentada pelo seu próprio gênio indomável. Problemas com a justiça de seu país, EUA, o obrigaram ao exílio na Islândia. Maníaco, excêntrico e obsessivo, teve mais esta passagem registrada para a história: ao ser questionado por um velhaco repórter americano sobre o porquê de, sendo "tão" inteligente, não tinha até então feito uma faculdade ou curso de nível superior, Fischer saiu-se com esta:"- Existe na América, que o senhor saiba, alguma faculdade que ensine a ser campeão mundial de xadrez?" Ao que o repórter respondeu:'- Acredito que não Srº Fischer...'. E Fischer concluiu: '- Então não preciso de ensino superior algum...!!!'" 8-Bobby Fischer. Su vida y partidas ; de Pablo Moran.
Alekhine. O russo-moscovita Alexander Alekhine foi, sob alguns critérios bem específicos e consensuais, o melhor enxadrista de todos os tempos, emparelhado ou mesmo à frente do soviético Kasparov, tomadas as devidas proporções e contextos de época. Combativo, lógico, sofisticado, conhecedor profundo e aplicado da teoria enxadrística. Imaginativo, complexo e de mente impenetrável, elevou o nível do xadrez a alturas nunca antes atingidas. Sua excessiva doutrina era interpretada como "anti-dogmatismo", tamanho era seu requinte e superioridade no que chamava "arte".Foi Campeão do Mundo entre 1927-1934, e novamente de 1937 à 1946. Sua maior fraqueza era uma apreciação imoderada de vodka, o que o levou a decadência física e mental. Casou-se cinco vezes. Morreu no ano de 1946, em Portugal (Estoril), pois apreciava o calor ibérico. Seu maior ídolo foi ele mesmo, segundo ele mesmo. 9-As melhores partidas de Alexander Alekhine; por Alexander Alekhine.
Kasparov. O azerbaidjano-judeu-soviético "Garry" Weinstein Kasparov, também chamado de "o ogro de Baku", é considerado por muitos o melhor jogador de todos os tempos, título contestado por outros gigantes do esporte, como vimos. A especificidade de Kasparov é seu extremo apego ao xadrez ultra-moderno, calculista, racional e tenaz. Possui uma equipe de apoio do mais alto nível, todos muito bem remunerados, pois Kasparov foi provavelmente a pessoa que mais lucrou com o xadrez na história do esporte.Excelente em tática, estratégia, combinações, jogo complexo e jogo psicológico, foi durante algum tempo virtualmente "imbatível". Um jogador completo, bom escritor e ativista político, é considerado herdeiro intelectual de Alekhine. Venceu Karpov , até então tido como a revelação soviética da década de 70. Foi submetido a gigantescas pressões ao jogar contra um time formado pelo "resto do mundo", e ao jogar contra um supercomputador,o Deep Blue, que acabou por derrotá-lo em 1997. Mas houve posterior revanche, vencida por Kasparov. 10-Ajedrez Moderno; de Barnie F. Winkelman.
Mikhail Botvinnik. Percebi uma grande injustiça ao deixar de fora de minha "seleção", montada na verdade a partir dos livros doados pelo Srº Lélio,o Grande Mestre Russo-Soviético-Finlandês Mikhail Botvinnik. Botvinnik nasceu em Kuokkala, em 1911, na época um grão-ducado finlandês pertencente ao Império Czarista Russo. Formou-se engenheiro elétrico e foi importante pesquisador científico nesta área do saber humano. Botvinnik foi um dos melhores analistas e comentaristas de xadrez de todos os tempos em registro. Deu grande enfase a Teoria das Aberturas no Xadrez, acreditando estar aí a chave do jogo vencedor. Foi Campeão Mundial entre 1948 e 1957, quando perdeu o título para o jovem Smyslov, voltando a recuperá-lo e detê-lo até 1963, quando sucumbiu ao metódico, pragmático, precavido e hipermoderno jogador armênio-soviético Tigran Petrosian. Mas Botvinnik viveu um período de grandes glórias no esporte. Obteve a melhor pontuação geral, ou acumulou mais pontos em sua carreira, que qualquer um dos 9 "ex" ou "futuros" campeões mundiais com quem jogou, incluindo Lasker, Capablanca, DrºEuwe, Smyslov, Alekhine, Petrosian, Spassky, Tal e até mesmo Fischer. Foi também um generoso mestre da arte enxadrística, ensinando tudo o que sabia a Karpov e Kasparov, que foram alunos seus.Iniciou a análise computacional do xadrez. Era auto-crítico e incansável, vencendo todos os melhores jogadores de seu período. Fundou a escola soviética moderna de xadrez. Jogava com excelência todas as fases da partida, da "Abertura" as "finais de peões".Um gênio da análise enxadrística, aptidão que legou a Karpov, Kasparov e, indiretmente, a Magnus Carlsen, hoje pupilo de Kasparov. 11-El Gambito de Rey Aceptado; de B.L. Esnaola.
Tchigorin. O russo de São Petersburgo Mikhail Tchigorin foi um representante da escola russa "romântica" de xadrez. Uma "pilha de nervos", era um atacante amedrontador e intimidante, com grande capacidade de confundir, driblar e estontear seus adversários, condições das quais tirava grandes vantagens enxadrísticas. Foi editor de revistas de xadrez, organizador de campeonatos e fundador de associações enxadrísticas na Rússia czarista. Era alcoólatra, o que prejudicou sua carreira. Sua única derrota séria foi contra Steinitz. Nasceu em 1850 e morreu em 1908, ainda com muito prestígio. 12-La Defensa India Del Rey!; de Wilson Jorge.
Mikhail Tal. Maior jogador tático de sua época, o letão-soviético Mikhail Tal foi também o maior sacrificador de peças de que se tem notícia nos anais do esporte. Agressivo, imprevisível, aloucado e intuitivo, tinha uma reputação aterrorizante que o precedia.Extremamente cheio de recursos, revertia partidas tidas como perdidas para ele..., muita das quais estavam "de fato" e criteriosamente "perdidas"..., ganhas graças a seus movimentos cheios de confutação, complexidade e desarticulação!! Permaneceu invicto durante 86 partidas de elite consecutivas durante seu "ápice". Campeão Mundial em 1960. Fumava tanto a ponto de incomodar os adversários. Era reconhecido por seu bom humor e generosidade. O gênio mais heterodoxo em termos de tática de todos os tempos. Suas partidas são ainda das mais acessadas nos bancos de dados enxadrísticos pelo mundo afora, pois são um deleite aos aficionados.Foi finalmente derrotado em 1992, aos 55 anos, pelo tabaco. 13-El Extraordinario Ajedrez de Mikhail Tal; de Luis Palau.
Petrosian. O armênio-soviético Tigran Petrosian foi o mestre do jogo defensivo. Adorava jogar com as pretas, e era insuperável com elas. Metódico, chegou a Campeão Mundial em 1963 vencendo a "muralha" Botvinnik, sendo derrotado mais tarde por seu compatriota soviético Boris Spassky.Petrosian testou todas as teorias defensivas existentes em sua época, além de criar suas próprias. Podia-se empatar com Petrosian, mas vencê-lo era tarefa demasiado hercúlea para qualquer enxadrista que não fosse de altíssimo nível..., e mesmo para estes o preparo para enfrentar Petrosian deveria ser meticuloso.Petrosian foi, metaforicamente, a antítese enxadrística de Mikhail Tal. Seu jogo era cauteloso, defensivo, preventivo. Odiava derrotas fulminantes.Acumulava pequenas vantagens posicionais até que o adversário se via em 'maus lençóis' , só então predava sua vítima.Foi Doutor em Filosofia da Ciência, e pesquisava a lógica enxadrística. Era quase totalmente surdo, o que, segundo ele mesmo, ajudava-o a concentrar-se. 14-Tigran Petrosian. Campeon Mundial de Ajedrez; de Luis Palau
Reuben Fine. O norte-americano de origem russo-judaica Reuben Fine foi psicólogo, teórico, militar, almofadinha, medalhista olímpico e um grande mestre internacional.Foi o maior jogador de "xadrez relâmpago" que já existiu, além de ser adepto de "simultâneas" e partidas "às cegas".Escrevia de forma excelente, e trabalhou a questão da psicologia do xadrez com maestria. Morreu em 1993, uma referência muita requisitada, consultada e respeitada em se tratando de psicologia do xadrez. 15-Finales Basicos de Ajedrez; de Ruben Fine
Zukertort. O polonês Johannes Zukertort merece ser lembrado aqui por suas capacidades especiais. Grande matemático, possuía memória incrível e era, sem exagero, uma verdadeira calculadora humana. Steinitz o chamou certa vez de "-o jogador mais forte que encontrei em meu caminho enxadrístico". Um "osso duríssimo de roer", literalmente. Poliglota, professor, critico literário, critico musical de renome e editor, tinha no xadrez um apenas um "hobby", no sentido moderno. Tivesse Zukertort se dedicado a sério, provavelmente teria chegado ao "cume" do esporte. Mas era muito talentoso e versátil para se ater a apenas uma atividade. 16-Xadrez General; de Luis Palau.
Bem amigos, os livros são estes. São diversão e instrução para muito tempo. Mais uma vez agradeço ao finado Srº Lélio e à sua família que de boa vontade nos cedeu estas preciosidades de acordo com a vontade de nosso amigo! Um abraço a todos. Dúdis Tozinsky Cobain.

3 comentários:

  1. Infelizmente não tive o prazer de conhecer o "Sr. Lélio", infelizmente mesmo, pois pelo que dizem os que o conheceram...Porém, vejo que há uma deficiência na biblioteca dele, pois não dispõe de "Xadrez Relâmpago", do Achilles e nem do meu clássico sobre finais de peões.
    Quanto a coletivização do acervo...parabenizo pelo espirito socialista, não leninista, nem trotskysta e nem stalinista, mas sim budista kinderiano, ateísta bigodiano e Tozinskismo, dos companheiros encarregados de guardar o acervo.

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  2. Muito proveitoso o resumos sobre esses lendários mestres do xadrez. Sugiro ao senho biógrafo Dúd's Tozinsky, fazermos um outro texto nesse mesmo estilo comentando as principais caracteristicas dos capivaras do banquinho. O que acha? Vou fotografar cada um e elaboramos em conjunto o texto. Censo Kinder, Klaus - o louco, Achilles, o paciente...

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    1. He he he..., será divertido! Count me in!!(Conte comigo!). dúdis.

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