Eu na rede...
Ela na teia...
Eu tão vazio e verde,
Ela madura e cheia.
Eu com sede...
Ela com fome...
Eu me aprisiono na rede,
Ela na teia se consome.
Esquece o nome,
Me diz nome feio,
Primeiro me faz Super-Homem,
Agora me planta no meio...
Não ouço o apelo
Que faz a razão,
Apenas arranco-lhe o selo
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ACHILLES F. ABREU
Na minha opinião original, muito bom. Parabéns ao camarada Achilles, um verdadeiro ourives das palavras, um Baudelaire do "banquinho". Só duvido que o Achilles tenha "pegado" alguém com esses versos. Mas muito bom mesmo.
ResponderExcluirSaimov
Também apreciei o estilo "descolado" do breve poema! Como diria Felix Mendelssohn,o compositor, estes versos soam como "Sonhos de uma noite de verão". Muito bom.Precisamos agendar outra sinucada com a galera do Banquinho!!
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