segunda-feira, 5 de setembro de 2011

da Arte da Controvérsia de Arthur Schopenhauer

Nº 1. Leve a proposição do seu oponente além dos seus limites naturais; exagere-a.
Quanto mais geral a declaração do seu oponente se torna, mais objeções você pode encontrar contra ela. Quanto mais restritas as suas próprias proposições permanecem, mais fáceis elas são de defender.

Nº 2. Use significados diferentes das palavras do seu oponente para refutar a argumentação dele.
Exemplo: a pessoa A diz: “Você não entende os mistérios da filosofia de Kant”.
A pessoa B replica: “Ah, se é de mistérios que estamos falando, não tenho como participar dessa conversa”.

Nº 3. Ignore a proposição do seu oponente, destinada a referir-se a alguma coisa em particular. Ao invés disso, compreenda-a num sentido muito diverso, e em seguida refute-a. Ataque algo diferente do que foi dito.
(...)

Nº 16. Quando o seu oponente apresenta uma proposição, considere-a inconsistente com as declarações, crenças, ações ou omissões do oponente.
Exemplo: Se o seu oponente defende o suicídio, pergunte imediatamente: “Então porque você não se enforca?”
Se ele observar que a sua cidade não é um lugar bom para se viver, pergunte: “Então por que você não parte no primeiro avião?”

Nº 17. Se o seu oponente pressioná-lo com uma evidência contrária, você pode com freqüência safar-se defendendo alguma distinção sutil.
Tente encontrar algum significado subjacente ou ambiguidade na idéia do seu oponente.

Fonte :http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7221498017774633008

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